segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018


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domingo, 5 de maio de 2013


Coisas para consumidor engolir calado

Jolivaldo Freitas

 

Tem coisas que deixa a gente com o queixo caído. Ficamos todos com cara de besta. Com jeito de quem soltou pum no elevador e ele abriu a porta justamente na hora em que aquela vizinha gostosa decidiu entrar. E aí, o que fazer? Se transformar em paisagem? Tomar um tarja preta? O negócio é manter-se mais zen que o Dalai Lama. É o caso quando recebemos pelo peito uma propaganda insidiosa

    

Um lance que me deixou pasmo, em face de cara de pau da mensagem, foi a atitude de uma grande fábrica de cigarro, que colocou anúncios em revistas, conclamando o povo, os comerciantes e as autoridades a tomarem uma atitude contra os falsificadores paraguaios que vêm inundando o mercado nacional com produtos falsificados. São milhões de cigarros que entram pelas fronteiras e o querelante diz que são prejudiciais á saúde. E tem cigarro que não faz mal para a saúde?

 

Tem no Youtube um filme de título "Obrigado por Fumar". Assista e veja a cara de pau de um porta-voz da indústria tabagista americana, justificando o câncer causado pela tragada. Para ele tudo é normal e sadio. A fumaça do cigarro tem cinco mil componentes de lascar o cano. O problema é que sabemos que todo fumante só tem um neurônio.

 

Propaganda é a alma do negócio. Recentemente apareceu uma famosa atriz em comercial na televisão, olho no olho, que se o consumidor adquirisse um carro de certa marca, seria feliz eternamente. Conheço quem comprou o carro, que quebrou e faz um mês que não acha peça. Vai ficar lá uma eternidade.

 

Existem coisas altamente positivas que passam em brano e que bem poderiam ajudar a boa propaganda a vender produtos honestos. A propaganda ainda não descobriu que agradará muito mais se colocar um especialista em Libras, principalmente se for uma peça criativa ligada à indústria da moda ou alimentícia. Sugeri isso a um publicitário escroto que me perguntou: - Posso botar um cego?

 

 Mas também tem coisas na propaganda que passa batido. Todo mundo lembra quando a Pepsi lançou uma campanha, com as gêmeas brasileiras campeãs de natação. Quem comprasse uma garrafa de dois litros levava outra grátis. Parece que ela mesmo não acreditou no sucesso da promoção e em poucas horas não havia mais nenhuma Pepsi nas gôndolas.

 

Um supermercados, para evitar levar a culpa pela falta do produto começou a dar Coca Cola. Ou seja: na compra de uma Pepsi o consumidor ganhava uma Coca. Serve? Serve. Mas pegou mal e o responsável pelo marketing da marca deve ter levado um bom puxão de orelha. E o supermercado entrada na lista negra.

 

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domingo, 1 de fevereiro de 2009


CACHAÇA

 Oito cachaças brasileiras foram classificadas na categoria "White Spirits" (mesma da vodca, tequila, gim e rum) no "San Francisco World Spirits Competition", um dos concursos mais importantes do setor de destilados nos EUA. Em sua 4ª edição, realizada em 12 e 13 mar. 2005, o evento classificou 589 bebidas, de 43 países.

A cachaça "Rochinha", envelhecida por 5 anos, produzida desde 1902 em Barra Mansa (RJ), ganhou um duplo ouro. A cachaça "GRM", envelhecida por 2 anos, produzida desde 2002 em Minas Gerais, destacou-se com medalha de ouro (o mesmo prêmio da vodca "Wyborowa"). A "Água Luca" e a "Beleza" receberam medalha de prata, e as "Fazenda Mãe de Ouro", "Safári", "Toucano Gold" e "Ypioca Ouro" ganharam medalha de bronze.

A produção anual de cachaça gira em torno de 1,3 bilhão de litros, mas apenas 8,6 milhões são exportados. A GRM destina 80% de sua produção para exportação, diz Michele Araújo, sócia (Folha de S. Paulo, São Paulo, 31 mar. 2005, p. E11).

Criado em 1997, a Associação Brasileira de Bebidas (ABRABE), coordenadora do Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Cachaça (PBDAC), vem lutando em prol da valorização mercadológica da cachaça e da ampliação de suas exportações.

O Decreto Federal nº 4.062, de 2001, reservou aos produtores sediados no Brasil o uso privativo da expressão cachaça. O Decreto Federal nº 4.851, de 2003, aprovou os padrões técnicos das bebidas cachaça, caipirinha e rum. A Organização Mundial de Aduanas (OMA) reconheceu a aguardente de cana como bebida distinta do rum, para fins de classificação aduaneira do produto mundialmente.

A ABRABE agora envida esforços para a realização, por parte da EMBRAPA, de estudos científicos para a padronização qualitativa (químico-física e sensorial) da cachaça, após os quais caberia ao governo regular o sistema das "Denominações Geográficas de Origem (DOCs)", em harmonia com os princípios internacionais. Após essas providências, a ABRABE sugere a implantação do controle de qualidade da cachaça, por meio da fiscalização de sua produção e de seu comércio. A idéia é essa fiscalização ser exercida por órgão (Instituto Nacional da Cachaça, em fase de criação) credenciado pelo Ministério da Agricultura.

Definição

Cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38% a 48% em volume, a vinte graus Celsius, obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até seis gramas por litro, expressos em sacarose.

A cachaça contendo açúcares em quantidade superior a seis e inferior a trinta gramas por litro será denominada cachaça adoçada.

Será denominada de cachaça envelhecida a bebida contendo no mínimo 50% de aguardente de cana envelhecida, por um período não inferior a um ano, podendo ser adicionada de caramelo para a correção da cor.

O nome "cachaça", vocábulo de origem e uso exclusivamente brasileiros, constitui indicação geográfica para os efeitos, no comércio internacional, do artigo 22 do Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio, aprovado, como parte integrante do Acordo de Marraqueche, pelo Decreto Legislativo nº 30, de 15 dez. 1994, e promulgado pelo Decreto nº 1.355, de 30 dez. 1994.

O uso das expressões protegidas "cachaça", "Brasil" e "cachaça do Brasil" é restrito aos produtores estabelecidos no Brasil, na forma do Decreto Federal nº 4.062, de 21 dez. 2001.

Ranking

As cachaças de alambique são elaboradas em alambiques de cobre, observadas as seguintes características: cana colhida de forma manual; processo de fermentação de 15 a 30 horas; no processo de destilação, a primeira fração e a última, ambas de 10%, são eliminadas (formam as partes ruins do álcool, provocadoras da ressaca e dor de cabeça); só 80% do volume destilado é aproveitado na boa cachaça. Envelhecidas ou não em tonéis de madeira, as cachaças de alambique têm mais riqueza de aromas e podem ser apreciadas puras. São as melhores cachaças de alambique: Samba & Cana, 1º; Vale Verde, 2º, Reserva do Gerente, 3º; Velho Pescador, 4º; Volúpia e Maré Alta, 5º; Abaíra, 6º; Armazém Vieira Esmeralda, 7º; Seleta, 8º; Germana, 9º; Atitude, 10º; Salinas, 11º (Playboy, São Paulo: Abril, n. 337, ago. 2003, p.93).

As aguardentes de cana, produzidas pelas grandes indústrias, são elaboradas com cana colhida por meio de máquina e o processo de fermentação é de apenas seis horas. O processo industrial tem melhor rendimento e cada tonelada de cana é transmudada em 170 litros de bebida. No alambique, a mesma tonelada rende 80 litros de cachaça. São as melhores aguardentes de cana: Caninha 21, 1º; Oncinha, 2º; Caninha 51, 3º; Ypióca, 4º; Vila Velha, 5º; Pitu, 6º; Caninha da Roça, 7º; Jamel, 8º; Velho Barreiro, 9º; Caninha 61, 10º (id.).

As cachaças "premium" recebem o mesmo tratamento dado aos bons vinhos. A produção é limitada e os passos de fabricação são controlados. São as melhores cachaças premium: Gosto Requintado Mundial (GRM) e Piragibana, 1º; Armazém Vieira Ônix, 2º; Germana, 3º; Anísio Santiago, 4º; Alambique de Barro, 5º (id.).

Na avaliação das bebidas, foram pontuadas as características visuais (densidade, oleosidade, transparência e limpidez), olfativas (qualidade, intensidade e persistência) e gustativas de cada amostra. Uma amostra turva indica defeito na fabricação. A densidade das lágrimas, formadoras de um colar no copo, assegura a qualidade. O aroma e o gosto alcoólico não devem ser acentuados, assim como a acidez, amargor e adstringência não devem agredir a boca. A qualidade da bebida também é avaliada pelo tempo de sabor na boca, sem causar sensação desagradável de ardência. O equilíbrio e harmonia em todos os aspectos garantem bom resultado na avaliação (id.).

Regras

A primeira regra para distinguir uma boa cachaça é aguçar a visão, ensina Engels Maciel, engenheiro aposentado e dono de alambique. Deve-se reparar na cor, na limpidez e na transparência. Se o resultado agradar, continue. Com a bebida no copo, avalie o buquê. Se sentir a mucosa nasal irritada e os olhos ardendo, recuse. Tome um gole pequeno, deixe o líquido rolar na boca antes de engolir. Se queimar a mucosa da boca e os lábios, é muito nova, com menos de 6 meses de amadurecimento. Depois de tomar o gole, fique atento a sinais negativos, como gosto de coisa queimada. Se a cachaça desce raspando na garganta, deve esconder outros pecados. Mas, se o sabor agradar, se delicie. A ressaca, no dia seguinte, é sinal para esquecer a marca consumida (Playboy, São Paulo, n. 353, dez. 2004, p. 99).

O Brasil produz 1,3 bilhão de litros de cachaça por ano, mas só 1% desse total é exportado. A Alemanha é o destino de 30% dos embarques. Em seguida, vêm a França, Itália, Portugal, Inglaterra, Espanha, EUA, Chile e Canadá. Até 2010, as vendas externas deverão alcançar 42 milhões de litros, conforme projeta a Associação Brasileira de Bebidas - ABRAVE (id.).

O bar "Upstairs Bar & Lounge", do hotel Grand Hyatt, em São Paulo, especializou-se em cachaça. Sua carta inclui 90 marcas e os preços de uma dose variam de R$ 5 a R$ 25. As pessoas ainda não sabem direito beber cachaça, mas, quando alguém orienta, ficam apaixonadas, afirma Beatriz Pernambuco, gerente do bar (id.).

A Tonel & Pinga, com sede em Niterói (RJ), oferece mais de 750 marcas nas prateleiras, dentre as quais a Dona Beja, envelhecida 30 anos, de R$ 900,00 (id.).

O fazendeiro Anísio Santiago, de Salinas, no vale do Itacambira, norte de Minas Gerais, começou nos anos 50 a produzir em seu pequeno canavial a cachaça Havana. O sucesso atraiu outros produtores. Hoje, as cachaças de rótulos "made in Salinas" são as mais procuradas em bares especializados (id.).

Capirinha

Caipirinha é a bebida típica brasileira, com graduação alcoólica de 15% a 36% em volume, a vinte graus Celsius, obtida exclusivamente com cachaça, acrescida de limão e açúcar. O limão poderá ser adicionado na forma desidratada.

Mandamentos

Os seis mandamentos da boa cachaça: 1) não resseca a boca nem queima a garganta; 2) seu odor tem de ser suave (cheire a cachaça ou esfregue uma pequena quantidade na palma da mão; o buquê deve ser agradável e lembrar suavemente o aroma da cana; não deixa "bafo"); 3) a bebida de qualidade, quando agitada, forma uma espuma e essa espuma deve desaparecer, no máximo, em 30 segundos; 4) despeje lentamente a bebida nas paredes do copo e observe: ela deve escorrer como um fino óleo; 5) verifique contra a luz se o líquido é transparente e não contém impurezas; 6) uma vez aberta, a garrafa deve ser mantida bem fechada para evitar a evaporação (Gazeta Mercantil, São Paulo, 18 maio 2005, p. B-14).

Mercado mundial

O mercado mundial movimenta US$ 15 bilhões por ano em bebidas. As exportações brasileiras somam apenas US$ 8,5 milhões. A tequila mexicana gera vendas externas no valor de US$ 100 milhões e o "whisky" escocês, US$ 3,8 bilhões (id.).

História

A cachaça surgiu nos antigos engenhos de açúcar no tempo da colonização portuguesa. O refugo da produção era dado aos animais e aos escravos. Após deixar a borra do melaço de cana fermentar por alguns dias, os escravos extraíam a aguardente. De meados do século XVI à metade do século XVII, a produção se multiplicou nos engenhos e a cachaça tornou-se moeda corrente para a compra de escravos na África (id.).

Ranking Playboy da Cachaça - 2007

As 20 melhores aguardentes do Brasil, de acordo com o ´Ranking Playboy da Cachaça´, formado por um júri composto de 13 ´experts´ (Playboy, São Paulo: Abril, abr. 2007, p. 91): 1) Vale Verde, Betim (MG), 40% de graduação alcoólica, 3 anos de envelhecimento; 2) Anísio Santiago, Salinas (MG), 44,8%, 6 a 8 anos; 3) Canarinha, Salinas (MG), 44%, 3 anos; 4) Germana, Nova União (MG), 40%, 2 anos; 5) Claudionor, Januária (MG), 48%, 1,5 a 2 anos; 6) Boazinha, Salinas (MG), 42%, 2 anos; 7) Casa Eucco, Passo Velho (RS), 40%, 2 anos; 8) Armazém Vieira, Florianópolis (SC), 44%, 4 anos; 9) Magnífica, Miguel Pereira (RJ), 45%, 3 anos; 10) Piragibana, Salinas (MG), 47%, 22 anos; 11) Maria Izabel, Parati (RJ), 42%, 1 a 4 anos; 12) Indaiazinha, Salinas (MG), 48%, 8 anos; 13) Sapucaia Velha, Pindamonhangaba (SP), 40,5%, 10 anos; 14) Corisco, Parati (RJ), 45%, 2 anos; 15) Mato Dentro, São Luiz do Paraitinga (SP), 41%, 8 meses; 16) Lua Cheia, Salinas (MG), 45%, 2 a 3 anos; 17) Abaíra, Chapada Diamantina (BA), 42%, 3 anos; 18) Seleta, Salinas (MG), 42%, 2 anos; 19) GRM, Araguari (MG), 41%, 2 anos; 20) Volúpia, Alagoa Grande (PB), 42%, 1 ano. O Brasil tem mais de 5 mil marcas de cachaças legalizadas. A produção é de cerca de 1,4 bilhão de litros por ano. As cachaças industriais privilegiam a quantidade, enquanto as cachaças artesanais, a qualidade. A cana-de-açúcar e o terreno interferem mais na produtividade. Já a fermentação é fundamental para a qualidade. Quando a cachaça segue para ser envelhecida, o tipo da madeira utilizada, o tamanho e a idade do barril fazem bastante diferença. O amendoim e o jequitibá são madeiras neutras e pouco interferem na bebida. A umburana dá um sabor forte e apurado. O bálsamo, também responsável por uma cor bem amarelada, garante um sabor mais forte, áspero até. O carvalho, a madeira mais utilizada, dá coloração mais escura e empresta aromas de ´´ whisky´ e de ´brandy ´. A madeira mais jovem exerce mais influência na bebida. Barris menores também. Assim, uma cachaça só é considerada envelhecida se ficar em barris com capacidade para até 700 litros. Em barris maiores, a cachaça é considerada descansada.

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Ranking das Cachaças

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009


Daiquiri expresso - Como fazer

 


Foto: Lucas Lassen
Festas em casas e ambientes fora de bares muitas vezes têm uma atmosfera colaborativa, cada um traz alguma coisa - salgados, cerveja, guardanapos... Ocasionalmente algum pilantra traz somente um primo. Quando falamos de bom senso, infelizmente cada um tem o seu.

Há algum tempo percebi que podemos ajudar na arrumação e trazer muitos presentes, mas uma forma muito boa de participar de destes eventos é pagar em espécie.

Não estou falando em dar um Mico leão dourado ao aniversariante, mas em fazer este realmente se sentir especial com a sua serventia.

Como? Preparando drinques na hora para o rei e seu séquito de amigos.

Com exceção de convenções de alcoólatras anônimos esta pequena oferenda é ótima para quebrar o gelo e conhecer pessoas.

Preocupações por nunca feito um curso de bartender e fazer um papelão?

Lembre que se tem um Coronel a seu lado é porque este é um velho de guerra com truques para te ajudar. Assim vamos todos juntos aprender como preparar os inebriantes porém alcolicamente enganosos Daiquiris.

Este cativante drinque cubano é um parente próximo da Caipirinha, porém feito com suco de limão espremido e rum. Fora isso basta à dosagem certa açúcar e gelo em uma coqueteleira e servir.

Os elementos são tão simples que fica muito fácil de montar um kit Daiquiri, mudando sua figura de convidado a uma unidade móvel de produção de coquetéis.

Com um treino básico fica muito fácil entender a mixologia deste drinque, criando a habilidade de variar dosagens de rum de acordo com o ritmo do publico: Outro famoso aventureiro conhecido por amar o Daiquiri foi Ernest Hemingway, sua receita é quase igual a original, mas duplicando a dose de rum. Por outro lado temos o Virgin Daiquiri, a versão sem álcool da receita, também conhecida pelo nome de limonada.

Explicaremos nos famosos 3 passos os elementos para a composição de seu arsenal e como confeccionar os drinques. Ficando a seu cargo treinar a performance de servir e fazer amigos:

FIGURA "A "

Seu kit deve conter essencialmente um espremedor, uma coqueteleira, um saco de limões e ao menos uma garrafa de Rum. Outros itens como uma faca, açúcar e gelo também podem ser levados caso não estejam disponíveis no local da festa, tudo é uma questão de verificar com antecedência.

FIGURA " B "

Para misturar os ingredientes pense na seguinte medida, para cada quantidade de uma dose de suco de limão deve haver o dobro de rum. Mas não adianta colocar um e duplicar o outro, você deve deixar cerca de 1/4 da coqueteleira vazia para completar com gelo e adicionar açúcar.

FIGURA " C "

Sempre que fizer sua 1ª leva, prove um copinho para referência, se estiver muito forte ou amargo compense no gelo e no açúcar, podendo variar conforme o fator etílico das pessoas. Mas como um bom traficante não vicie em sua droga. Bartenders com problemas de bebedeira costumam errar nas doses frequentemente.

Lembre-se de preparar a todos psicologicamente do encerramento de sessão, pois todos vão ficar definitivamente mal acostumados, sua saída deve ser tão triunfal quanto a entrada. Não deixe a fonte secar de repente. Já disse que o bom senso é uma palavra relativa.

Agora você já pode sair e brincar com seus amiguinhos.

Boas festas!

Coronel Von Lehmann

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terça-feira, 27 de janeiro de 2009


Lei seca

Por Danilo Santana (advogado)

 A partir da Nova Lei, dirigir embriagado pode complicar a vida do motorista. As normas de trânsito anteriores permitiam que o motorista pudesse dirigir um veículo automotor depois de ingerir bebida alcoólica, e se fosse constatado apenas o nível de até 0,6 grama de álcool por litro de sangue, não haveria qualquer penalidade.

 Com a nova lei qualquer quantidade de álcool no sangue caracteriza uma infração gravíssima e sujeita o motorista a uma multa de R$ 955,00 além da suspensão do direito de dirigir por um ano.

 Muitas pessoas alimentam a esperança de que algum jurista encontre, como sempre, algum vício na formulação da norma ou qualquer incompatibilidade com a Constituição Federal e, finalmente, consiga com que os tribunais nacionais acabem por abolir a nova lei do mundo jurídico.

 Alegam que um ou dois copos de cerveja seriam inofensivos e não provocariam o descontrole do motorista a ponto de colocar em risco a vida de outros motoristas ou de meros transeuntes.

 Mas essa assertiva não é verdadeira. Pelas informações científicas e até mesmo pela experiência pessoal de cada um, já é sabido que o uso do álcool, mesmo em quantidade moderada, produz efetiva quebra dos reflexos de qualquer motorista.

 Portanto, a norma não se apresenta injusta; não fere o maior diploma nacional e sequer é excessivamente rigorosa. Pelo contrário, a multa é pequena e a suspensão do direito de dirigir por um ano não é suficiente para fazer com que os bêbados de plantão absorvam a dimensão do risco de dirigir embriagado.

 É certíssimo que algumas pessoas são mais resistentes e conseguem manter parcialmente os reflexos e, apesar do uso até imoderado do álcool durante anos, ainda não provocaram acidentes graves.

 Mas esta é uma informação que não satisfaz. A grande maioria dos bêbados que ferem, matam e causam prejuízos materiais, o fazem pela primeira vez. Não raro, contam que estão acostumados a beber e dirigir, e mais, afirmam categoricamente que o acidente foi uma fatalidade, apenas uma fatalidade...

 O motorista infrator deve pagar o mais caro possível, e não só pelos eventuais danos causados, porque a extensão dos danos é o que menos importa para efeito da punição, mas principalmente pelo seu desrespeito às regras de convivência em sociedade, podendo matar pessoas inocentes e destruir lares e famílias.

 É notório que a vida, em qualquer circunstância, como contrapartida pelas conquistas e realizações pessoais que concede a cada um, exige uma parcela de sacrifício; um esforço mais acentuado ou renúncia a alguns dos nossos caprichos ou prazeres mais caros.

 Muitas famílias vendem o carro para comprar uma casa; deixam de conviver socialmente para manter em dia a prestação dos seus eletrodomésticos, ou mesmo, deixam de se alimentar satisfatoriamente para pagar a escola dos filhos. A vida é assim mesmo; sempre que desejamos alguma coisa com muita vontade temos que sacrificar um pedaço dos nossos prazeres, não há outro caminho.

 O condutor, se quiser, poderá tirar um dia, uma hora ou um fim de semana inteiro para se embebedar, é um direito dele, pelo menos até hoje, e não há nenhum impedimento para isso. Contudo, nesta hipótese, terá que renunciar ao direito de dirigir veículos, porque agora, tardiamente, existe uma norma legal que o obriga a livrar os demais cidadãos dos riscos de sua imprudência e irresponsabilidade.

 Por tudo isso, desta vez, provavelmente, os tribunais deverão frustrar a expectativa dos bêbados contumazes. A lei persistirá.

 Apenas para registrar que a norma, nos moldes atuais, ainda é extremamente tímida; é importante lembrar que o Código Penal Brasileiro, vigente desde 1942, já punia (*) atitudes ilícitas, ainda que o resultado não fosse consumado, ou mesmo quando não representassem um ação efetiva do delinqüente. Mas, muitas vezes, apenas pela sua omissão ou por ter feito algo que pudesse representar risco ou perigo.

 Entretanto, já existe um movimento popular que pretende alterar a nova lei, contudo, para elevar o valor da multa; exigir que os veículos só possam rodar com seguro de responsabilidade civil; e mais: inserir uma disposição penal que fixe uma pena mínima de um ano de prisão, sem direito à fiança, para o condutor flagrado dirigindo depois de ingerir bebida alcoólica.

 É o sinal dos tempos. São os ventos da cidadania.

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 (*) Código Penal - Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:

 Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, se o fato não constitui crime mais grave.

 

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